quinta-feira, julho 19, 2007

"O que ocorreu não foi acidente, foi crime"

Pessoal,

Gostaria de colocar aqui esse texto que foi publicado na Folha de hoje, e postado no blog Repórter de Crime, pelo Jorge.

O texto na minha visão é perfeito. Quem dera eu tivesse tamanha competência e clareza para escrever um texto assim. Nós, que não aguentamos mais viver sob esse estado de desmando, temos a obrigação de divulgar um texto desses a quantas pessoas forem possíveis.

Abraços.

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"O que ocorreu não foi acidente, foi crime"

FRANCISCO DAUDT
COLUNISTA DA REVISTA DA FOLHA

Gostaria imensamente de ter minha dor amenizada por uma manchete que estampasse, em letras garrafais, "GOVERNO ASSASSINA MAIS DE 200 PESSOAS". O assassino não é só aquele que enfia a faca, mas o que, sabendo que o crime vai ocorrer, nada faz para impedi-lo. O que ocorreu não pode ser chamado de acidente, vamos dar o nome certo: crime.

Remeto-me ao livro de García Marquez, "Crônica de uma morte anunciada". Todos sabiam e ninguém fez nada. E não me refiro a você, leitor, que se consome em sua impotência diante deste e de tantos descalabros que vimos assistindo semanalmente. Ao ponto de a ministra se permitir ao deboche extremo do "relaxa e goza'? Será esta sua recomendação aos parentes das novas vítimas? Refiro-me às autoridades (in)competentes, inapetentes de trabalho gestor. Refiro-me ao presidente Lula, que, há quantos meses, ó Senhor, disse em uma de suas bazófias inconseqüentes que queria "data e hora para o apagão aéreo acabar", como se não dispusesse da devida autoridade para tal.

Sinto pena de não ter estado na abertura do Pan, de não ter engrossado aquelas bem merecidas vaias. Talvez o presidente não se importe tanto, afinal, quem viaja de avião não é beneficiário de sua bolsa-esmola, não faz parte do seu particular curral eleitoral cevado com o dinheiro que ele arranca de nós. Devem fazer parte das tais "elites", que é como ele escarnece da classe média que faz (apesar do governo) o país crescer.

Qual de nós escapou do medo de voar desde o desastre da Gol HÁ NOVE MESES? Qual de nós assistiu confortável o jogo de empurra, "a culpa é dos controladores'; "não, é do ministério da defesa'; "a mídia também exagera tudo'; "é do lobby das empreiteiras que só querem fazer obras inúteis e superfaturadas nos aeroportos". Qual de nós deixou de ficar perplexo com a falta de ação efetiva para que o problema se resolvesse?

Perdão, acho que a tal falta de ação geral de governo é de tamanho tão extenso e dura tanto tempo que muitos de nós a ela nos acostumamos. Sou psicanalista, e, por dever de ofício, devo escutar o que meus clientes queiram dizer.

Pois nunca pensei que fosse pronunciar no consultório uma frase que venho repetindo há algum tempo, depois de que mensalões, valeriodutos, Land-Rovers, dólares na cueca, dossiês fajutos, renans calheiros, criminalidade, insegurança pública, impunidade, pizzas e tudo isso que o leitor já sabe se despejam fétida, diária e gosmentamente sobre nossas cabeças. A tal frase: "Não quero falar desse assunto". Os pacientes me respondem com alívio, "Ufa, eu também não!' É o desabafo da impotência partilhada. "Welcome to Congo'? Talvez seja um insulto ao Congo.

Pois agora quero falar deste assunto. Deram-me a oportunidade de ser menos impotente. Sei que falo por uma enorme quantidade de brasileiros trabalhadores que sustentam essa máquina de (des)governo, muitos mais que os 90 mil do Maracanã, para expressar o nojo e a raiva que esse acúmulo de barbaridades nos provoca. O governo sairá da inação, da omissão criminosa? Alguém será preso, punido por todas essas coisas? Infelizmente, duvido. Talvez condenem a mim, por ter deixado o coração explodir. Pagarei o preço alegremente, lembrando Graciliano Ramos, que, visitado no cárcere, travou com o amigo o seguinte diálogo:

- Puxa, Graça, você, aí dentro, de novo?

- E você, o que faz aí fora? Nestes tempos, lugar de homem honesto é na cadeia.
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FRANCISCO DAUDT , 59, é psicanalista e colunista da Revista da Folha"

Precisa dizer mais alguma coisa?

Retrato de um país governado por gente que pra ser incompetente tem que melhorar muito...


O Meu Rio melhor manifesta o profundo pesar pelas mortes do acidente aéreo da última terça e lamenta mais uma vez que este país seja dirigido por pessoas tão despreparadas para cargos de tamanha importância.
Para quem, como eu, precisa viajar de avião por força do trabalho, preocupa muito saber que andar de avião no Brasil virou uma roleta russa. É rezar e entregar nas mãos de Deus para que na hora em que o cano estiver apontado pra sua cabeça, a bala não esteja na agulha...

segunda-feira, junho 11, 2007

Resposta do Deputado André Correa

Pessoal,

Há alguns posts atrás disse que havia tentado me comunicar com meus candidatos a deputado estadual (André Correa) e federal (Fernando Gabeira), dizendo que havia votado neles na última eleição e que teria uma postura de cobrança e fiscalização dos seus mandatos.

Para a minha grata surpresa, hoje recebi a resposta do deputado estadual André Correa, resposta esta aliás que me dá conforto em ver que meu voto não foi desperdiçado.

Abaixo transcrevo na íntegra a resposta do deputado. Vale a pena visitar o site que ele cita no e-mail. É realmente muito interessante, além de ser um canal de comunicação com o poder legislativo.

Abraços.

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AndreCorrea@alerj.rj.gov.br
para mim



Prezado Marcus.

Em primeiro lugar agradeço-lhe pela confiança e espero poder cumprir suas expectativas.

Sobre nossos projetos aqui na ALERJ: no mandato anterior nossas propostas focaram as áreas relativas ao desenvolvimento econômico, a ética no mandato parlamentar e no serviço público e a preservação do meio ambiente. Neste novo mandato, a formulação de leis voltadas para a ética e a transparência permanecem em pauta; estamos dando ênfase maior ao problema da segurança pública e recomceituamos as bandeiras ambiental e do desenvolvimento econômico como "Ecodesenvolvimento". Inclusive, assumimos a presidência da Comissão de Economia, Indústria e Comércio da ALERJ, onde já estamos desenvolvendo uma série de ações e formulando projetos os quais em breve você terá notícia.

Peço a você, Marcus, que visite o nosso site www.girassolrio.com.br. Ele ainda está em fase de elaboração, mas alguma coisa relativa à comissão e aos novos projetos já podem ser vistos. Ainda nessa linha, estamos iniciando o que chamamos de "Mandato em Rede" e este novo site será um de seus veículos. O Mandato em Rede tem tudo a ver com a segunda parte de sua mensagem. Temos um espaço no site o qual chamamos Megafone, destinada a discussões, sugestões e coleta de opiniões do eleitor sobre nossos projetos, os problemas da cidade e do estado e até mesmo saber como você se comportaria se fosse o deputado.

Esperamos contar com sua participação por lá e estou sempre receptivo a novas sugestões de projetos e iniciativas que estejam ao nosso alcance. Para tanto coloco à disposição o nosso gabinete.

Um abraço,
André Corrêa

sábado, junho 09, 2007

Confirmado: é turismo!

Pessoal,

Ontem confirmei uma dúvida que me assolava há algum tempo: o que a Força Nacional de Segurança tem feito desde que chegou ao Rio?

Consegui uma folga do trabalho ontem e, como rubro-negro que sou, fui conhecer a sede do Flamengo, localizada na Lagoa. À tarde, um pouco antes de começar o treino dos jogadores eis que vejo dois policiais da Força Nacional de Segurança acompanhados por um funcionário do clube. Ao chegarem perto de onde eu estava eu ouço um deles perguntar para o funcionário: 'Eu posso ir ali na arquibancada tirar umas fotos do campo?'. No que o funcionário responde: 'Claro! Lá de cima as fotos ficam bem melhores!'.

Bem, os dois ficaram lá por cerca de 20 ou 30 minutos e um deles tirou várias fotos pra levar de recordação. Pelo sotaque, nenhum dos dois era do Rio.

Está aí pessoal, desvendado um dos nossos dilemas da sociedade carioca: A FNS está contribuindo para o aumento da divulgação da maior vocação do Rio de Janeiro, o turismo.

Abraços.

quarta-feira, junho 06, 2007

Vocês estão cobrando?

Pessoal,

Quando decidi mudar minha postura em relação à política no ano passado, não sabia que iria gostar tanto dessa nova atitude. Apesar de baixar o ânimo algumas vezes, já que lutamos, lutamos e nada acontece, me sinto gratificado comigo mesmo ao ver que estou tentando fazer a minha parte, e incentivar outras pessoas a fazerem o mesmo, para ter uma cidade melhor.

Dito isto, na última eleição votei no Sr. André Correa (PPS) para deputado estadual, e no Gabeira para deputado federal. Agora começou a fase da cobrança por resultados...

Há uns 3 meses atrás mandei um e-mail para o Gabeira, dizendo que havia votado nele e que cobraria resultados, monitorando a sua atuação no Congresso. Na semana passada, foi a vez do André Correa. Mandei um e-mail dizendo basicamente a mesma coisa e mais: ao dar uma vasculhada no site da ALERJ, vi que não há nenhum projeto de lei relevante de autoria do deputado, desde que ele assumiu. Portanto, disse também que estava decepcionado com a atuação dele até agora, mas que iria continuar de olho.

Ganha um doce quem advinhar o que aconteceu. Nada! Como era de se esperar, nenhum dos dois (nem seus assessores) responderam meus e-mails. Mas não tem problema não...vou mandar mais um, dois, vinte, duzentos e-mails até ser respondido.

Façam o mesmo. Esses caras precisam perceber que tem gente olhando para o que eles fazem (ou deixam de fazer).

Abraços.

segunda-feira, junho 04, 2007

Mais um susto

Pessoal,

É bastante complicado ver que a violência chega cada vez mais perto de você. Para os que já leêm esse blog há algum tempo, sabem que eu já postei a respeito de algumas experiências onde a violência chegou bem perto de mim.

Na quinta-feira da semana passada aconteceu novamente. Peguei o metrô na Carioca com destino à Central, onde pego o trem para minha casa. Por volta de 19h30, saindo da plataforma do metrô na estação Central, ao chegar no topo da escada rolante que leva da plataforma à estação do metrô, me deparei com uma multidão correndo desesperadamente na minha direção, todos apavorados. Sem saber do que se tratava, tentei descer a escada rolante com ela subindo, e cheguei a cair no final dela. Machuquei minha mão e fiquei com o braço e perna direta doloridos.

Ao chegar na outra escada rolante, que vai da estação de metrô para a estação de trem, novamente uma multidão correndo na direção contrária. Passados os sustos, consegui subir e entrar na Central.

Bem, resumindo. A polícia bateu de frente com um grupo de marginais ao lado da Central e o tiro comeu solto. A circulação dos trens ficou suspensa por quase meia hora.

Duas coisas me impressionaram: definitivamente o carioca já se acostumou a viver com isso. Logo depois dentro do trem já vindo pra casa, estava tudo normal...já nem se falava mais no assunto.

A segunda é que as pessoas dizem que está muito perigoso sair à noite (e eu concordo plenamente). Aí você deixa de sair, se torna um prisioneiro dentro da sua própria casa, e se depara com uma situação dessas voltando do trabalho! Em um local onde milhares de mães e pais de família que trabalharam o dia inteiro estão voltando pra casa exaustos!

Realmente tá difícil. Eu tenho 30 anos de idade e acho que por conta disso estou perdendo uma fase da minha vida em que poderia estar conhecendo lugares legais da minha própria cidade. Mas o estado de pânico em que vivo de uns tempos pra cá, me levam a ficar em casa à noite na grande maioria das vezes...

É isso...vamos continuar cobrando medidas pra mudar esse quadro. A boa vontade do governador pode até ser louvável, mas estão faltando ações mais contundentes. Dar um salário um pouco mais digno pros policiais poderia ser um começo. Tudo bem que não seria um aumento substancial, pois o estado está quase falido, mas algum reajuste precisa ser dado.

Abraços.

Pesquisa relâmpago

Pessoal,

Tem pesquisa nova aqui do lado direito. Na sua opinião, o que a nossa nobre Força de Nacional de Segurança tem feito desde que chegou ao Rio?

Daqui a 10 dias eu volto com a pesquisa sobre o que vocês acham dos primeiros 6 meses do governo Cabral.

Abraços e não deixem de votar!

sexta-feira, maio 25, 2007

Dúvida


Vejam se vocês conseguem me ajudar nessa.

Por acaso alguém sabe me explicar o que faz a tal Força Nacional de Segurança além de turismo? Pra mim a charge acima resume tudo...

Abraços.

Artigo - José Mariano Beltrame

Pessoal,

A seção de Opinião do Jornal O Globo de hoje publicou um artigo do secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, referente à operação que está sendo feita pela polícia na Vila Cruzeiro e Complexo do Alemão, operações estas que já passaram do vigésimo dia.

Na minha opinião o artigo é bastante realista e talvez sirva para confirmar uma nova postura da cúpula de segurança do Rio, no combate à criminalidade. O secretário de Segurança me parece um homem de bem e realmente preocupado em melhorar a nossa cidade. Só não pode esquecer que depois da ocupação policial, ele deve ser o responsável por cobrar do estado a ocupação social.

Acho que vale a pena a leitura.

Abraços.


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Vila Cruzeiro e a retórica da inteligência

JOSÉ MARIANO BELTRAME

A ação da polícia na Vila Cruzeiro fez recrudescer certas críticas em torno da
política de segurança pública adotada no Rio de Janeiro. Em 24 dias de operação,
16 pessoas morreram — 13 ligadas ao tráfico, dois moradores e um policial —,
além dos feridos por estilhaços e balas perdidas. Para fazermos um diagnóstico
isento é necessário encararmos a realidade sem desvios, deixarmos de lado a
tentação por números de curto prazo, o moralismo ingênuo e até mesmo as dores do
conflito.

As maiores queixas em relação ao enfrentamento — na Vila Cruzeiro e nas outras
favelas — se referem à brutalidade dos confrontos e à falta de inteligência. A
cidade do Rio de Janeiro tem hoje 759 comunidades carentes, 328 delas com
movimento do tráfico. A inteligência policial nos informa que mais da metade dos
crimes praticados desde a virada do ano — tais como roubo de veículos,
homicídios e ataque a alvos civis — foi promovida por bandidos ligados à maior
facção criminosa do estado.

As ações da Polícia Militar no Complexo do Alemão visam a desarticular a base
operacional desse grupo.

As apreensões comprovam o que já sabíamos: folhas de papel, com as despesas da
facção criminosa no mês de dezembro de 2006, incluem o planejamento e a execução
dos atentados ocorridos no final daquele mês. O material lista compra de munição
e armamento, pagamento de material de divulgação, ordens para aliados, pagamento
de propinas para resgate de cúmplices e de “mulas” para levar telefones e drogas
a presídios.

A contabilidade de fevereiro de 2007 registra o dinheiro arrecadado nas
localidades sob o seu domínio .

A postura da facção criminosa apresenta características de um planejamento
calcado em ações de guerrilha: o fechamento de vias públicas com obstáculos
estáticos (muros, trilhos) e móveis (caminhões e carros de passeio), trincheiras
e derramamento de óleo. Já foram removidas 150 toneladas de entulho de
barricadas.

Dessa forma, não muito raro, a chegada ao objetivo, pelo tempo levado para a
progressão, faz com que os alvos tenham sido esvaziados.

Sabemos que não há solução simples para o Rio, muito menos uma alternativa “mais
inteligente”. Temos ciência do risco que a população civil corre e tentamos
minimizá-lo. Mas, como gestores da segurança, nos parece inconcebível assistir
passivamente à evolução de bandos armados para a guerra, que empunham
metralhadoras antiaéreas, atiram em inocentes para proteger-se e resolvem suas
diferenças em plena luz do dia no centro da cidade — como aconteceu no Morro da
Mineira há um mês. Afinal, se estamos nesse estágio hoje, onde estaremos no
futuro? É imperioso continuar com as operações planejadas, sob pena de estarmos
compactuando com os criminosos, ao permitir que eles aumentem seu poderio,
acumulem drogas, armas e munições e saiam a qualquer momento de seus redutos
veis para fazer novas vítimas e aterrorizar a população.

Virou lugar-comum criticar a polícia por falta de inteligência nestas ações. Os
críticos confundem “inteligência”, no sentido comum do termo, com “inteligência
policial”. Usam a palavra, ou a ausência dela, para desqualificar a decisão do
confronto, explicar o número de vítimas, ou reclamar da demora de resultados.
Que fique claro: inteligência policial nada mais é do que a busca e o cruzamento
de informações precisas que possam dar origem a um plano. É saber o máximo e o
melhor sobre o inimigo, sua localização, poder de fogo, organização, modo de
agir, pontos fortes e pontos fracos. Portanto, inteligência policial não exclui
o confronto e nem sempre é sinônimo de prisões silenciosas, embora estas sejam
as operações que perseguimos, como a que vimos no Aeroporto Internacional Tom
Jobim, ou a de ontem, quando, sem dar um tiro, a polícia desbaratou um bando
envolvido em negócios de carros roubados.

Mudar o quadro do Rio exige mudanças estruturais, de longo prazo, que, devido às
inúmeras crises desde o início do ano, acabaram distantes dos holofotes. Passos
importantes já foram dados, mas isso é assunto para outra oportunidade.

JOSÉ MARIANO BELTRAME é secretário de Segurança do Rio de Janeiro.

terça-feira, maio 22, 2007

O que mudou?

Pessoal,

Estamos chegando no sexto mês do governo Sérgio Cabral e gostaria de saber a opinião de vocês sobre um ponto: para vocês, o que mudou nesses seis meses?

Não preciso esconder de ninguém que não sou simpatizante dele (nunca fui, desde os tempos de deputado, diga-se de passagem) mas eu realmente ainda estou com esperanças de que seja um governo melhor. Confesso que por muitas vezes ainda sinto um cheiro de 'mais do mesmo' no ar. Ou seja, mudaram os governantes mas não a forma de governar.

De qualquer forma, coloquei uma pesquisa aqui embaixo e gostaria de saber a opinião de vocês, caros amigos.

De resto, seguimos tentando chegar vivos em casa todos os dias e assistindo na TV o espetáculo de corrupção e desfaçatez que toma conta do nosso país. E tentando trabalhar para que isso melhore...

Abraços.